sexta-feira, 6 de abril de 2012

Uvas.

Faz tempo. Faço tempo. E ainda, não sei existir para além de hoje. Então quem sabe amanhã, certo? Sempre aquele otimismo que é mais derrota do que vitória. Não sei, queria soltar alguma coisa aqui, descobrir algo de verdadeiro, entrar no atrás do pensamento e conseguir uma palavra que fosse, um vaga-lume. E por esses dias tenho tentado por tudo ver com os olhos abertos. Parece que minha humanidade só existe se se redescobrir a todo instante. Sou toda mecânica e ainda assim. Tenho carne e nervos que pedem alma. E no meio da pedra: um caminho.

- Danielle Bernardi