sexta-feira, 20 de março de 2009

Fraqueza.

Pare de bater. Enquanto for tudo fraqueza, não abrirei as portas. Pare de bater.
Sou um castelo de cartas, querido, cartas de copas ruindo umas sobre as outras.
Pare de bater. Enquanto for tudo fraqueza, não abrirei as portas. Pare de bater.
Sou a estátua oca do vale, derretendo sob a chuva torrencial e o silêncio absoluto.
Existe um lugar e um momento para tudo isso, até lá nós manteremos as chaves...
Pare de bater. Enquanto for tudo fraqueza, não abrirei as portas. Pare de bater.
Pare de bater. Enquanto for tudo fraqueza, não abrirei as portas. Pare de bater...
Sou um castelo de cartas...
Cartas de copas ruindo.

- Danielle Bernardi

3 comentários:

Anônimo disse...

Se o seu castelo ruir, eu te trago pra morrar no meu.
Se o meu ruir também, reconstruimos.
Se o vento não deixar, se ele ficar espalhando as cartas, as pegamos, colocamos numa mochila e vamos rodar o mundo sem castelo!
Assim, quem sabe, vamos reconstruindo devagar. Talvez não um castelo, talvez só um barraquinho, mas que lá caiba tudo que temos guardar, todos os momentos, todos os sonhos.

Minha orgulha, você sempre me deixa sem palavras!
Te amo e morro de saudades (L)³

Francisco Mallmann disse...

Dani,
Eu fico literalmente sem palavras quando leio os seus textos.
Você tem um poder quase que extraordínário de consguir construir pontes entre as palavras e o coração da gente. Seus textos entram em perfeita sintonia com os sentimentos mais nobres que alguém já pode sentir.
Beijos, e parabéns, mais uma vez.

Aliás, adorei isso:
"Sou a estátua oca do vale, derretendo sob a chuva torrencial e o silêncio absoluto."

Francisco Mallmann disse...

Dani,
só pra dizer que o link do meu blog agora é www.strongconviction.blogspot.com

;D
já add o seu nos meus favorito.
beijão.