sábado, 6 de junho de 2009

Epílogo.

A palavra gagueja, tropeça, e se desfaz em enormes gotas de tinta, que caem pelo chão. São poças escuras, poços sem fundo - sem começo. Veias correndo na direção contrária, escorrendo pelos dedos em trilhas sem caminho, sem traço. E a palavra engasga, sufoca. Duas doses cheias de cacos e frangalhos, quando a palavra quebra, não há conserto. Procura-se um exorcista.

- Danielle Bernardi

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