quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Chamado.

É. Um daqueles momentos em que se é possível ouvir uma respiração, bem abaixo da superfície. Alguma coisa, viva, rastejando. E a força necessária para mergulhar na dúvida, com a graça de quem sente o vento no rosto e a palavra na boca. Com o gosto de quem absorve música por contato, pulando na beleza do abismo. É. O medo pulsando, de forma ensurdecedora, e a liberdade momentânea do sorriso - de quem fecha os olhos e se afoga no inebriante da essência, do imaterial, do efêmero - do agora. E seus olhos tão indefectíveis, que eu continuando guardando, atrás do pensamento, bem no fundo do principio e do fim.
- Danielle Bernardi

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