sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dissabor.

Mantenho os pés descalços: para sentir, para entrar em contato. E minha pequenez de ser grão estremece ao menor vento que passa: vontade de mundo: dançar cores, embrenhar dissabores, abraçar vazios. Auto-retrato efervecente das coisas que não são vistas e sobre as quais ninguém fala: azar o meu, que prefiro manobrar sílabas sem licença e buscar perguntas ao invés de respostas.
- Danielle Bernardi

2 comentários:

Carla disse...

Como pode alguém tão jovem carregar tanta sabedoria?

Lindo de mais.

Intenso.

Como tu.

Fico sempre me preparando para o que vai ser no próximo. Você sabe como sou. A emoção me pega certeira em cada texto, uns são como brisa suave que refresca no verão e outros tem a intensidade de um tufão,com poder de revir tudo por onde passam tão fortes e intensos.
Eu sou muito suspeita para falar, mas orgulho é pouco, para descrever todo o sentimento que me invade ao ver e ler toda a tua transformação. Minha garotinha amada.
Só estou esperando o próximo.

Te amo muito.

Bjos Mamy

Gaiteiro disse...

Buscar perguntas em vez de respostas...
A dúvida é uma bênção!
Sua forma de articular palavras vai além do que eu posso chamar de belo, alcança um patamar mais acima.
Suas palavras não apenas dançam, elas são a própria música.
Textos inesquecíveis, os seus!
Te amo Dani