domingo, 27 de dezembro de 2009

Efêmero.

Ouço sempre o mesmo dedilhar em prosa - intrincado, suave e contínuo. E trago a alma em queda, desfeita na água. O corpo que me resta é essa carcaça cansada, e esse riso frouxo: vestígios do animal, traços do bicho que quer ser fera, da criatura que adormece: e pensa que sonha.
- Danielle Bernardi

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