segunda-feira, 31 de maio de 2010

(...)

Tenho pensado muito em últimas palavras. Algo para preceder o silêncio: para anunciar sua imensidão. Qualquer coisa. Qualquer conjunto de letras, combinação de sílabas. Qualquer coisa verdadeira. Chama que arde-consome-devora-e-unifica por toda a eternidade, fração entre um piscar. Qualquer coisa que traga os ossos à superfície. Que exista. Que signifique.
- Danielle Bernardi

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